Após reconquistar a coroa olímpica em Paris em 2024 e garantir o terceiro ouro europeu consecutivo em dezembro do mesmo ano, a seleção norueguesa feminina de handebol completou sua incrível coleção, enxugando as lágrimas de dois anos antes. Naquela ocasião, elas tiveram que se contentar com a medalha de prata após serem derrotadas pela França, que agora deixaram para trás, assim como todas as outras equipes.
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Este título foi conquistado apesar da saída, após o Campeonato Europeu de 2024, do lendário técnico islandês Thorir Hergeirsson, que deixou o cargo com o décimo primeiro troféu à frente da seleção (dois Jogos Olímpicos, três Campeonatos Mundiais e seis Campeonatos Europeus).
Ele foi substituído pelo norueguês Ole Gustav Gjekstad, que deu continuidade ao trabalho do antecessor mesmo com a aposentadoria da armadora Stine Oftedahl. Espera-se que Katrine Lunde se aposente aos 45 anos após esta Copa do Mundo, seu décimo terceiro título com a seleção nacional.
A goleira foi decisiva mais uma vez neste domingo (14 defesas em 34 chutes), em uma partida na qual as norueguesas foram paradas pela primeira vez na competição por uma seleção alemã que disputava sua primeira final desde a Euro de 1994.
As alemãs estiveram perto de conquistar seu segundo título na história, 32 anos depois do primeiro (Copa do Mundo de 1993), tendo a chance de empatar a partida a cinco minutos do fim (20-19), mas não conseguiram aproveitar.