O valor representa o total mais alto da história durante um ano e supera em muito o registrado anteriormente de 758,6 milhões de euros (R$ 4,9 bilhões), estabelecida em 2023, de acordo com o Relatório de Agentes de Futebol da FIFA 2025.
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O mesmo documento indica que a maior proporção dos gastos globais com agentes corresponde a clubes filiados na UEFA, sendo que o domínio europeu nesta área deve-se em grande parte aos mais de 319,85 milhões de euros (R$ 2 bilhões) gastos pelos clubes ingleses, que foram os que mais investiram.
Na segunda posição deste ranking estão os alemães, com 140,73 milhões (R$ 911,2 milhões), seguidos dos italianos, com gastos de 121,63 milhões (R$ 787,55 milhões), e dos espanhóis, com 92,29 milhões (R$ 597,5 milhões).
A Inglaterra registou também a maior percentagem de transferências envolvendo um agente no clube de destino, com 51,1%, enquanto a Sérvia obteve a maior taxa de vendas facilitadas por um agente no clube de origem, com 28,7%.
Em 2025, os agentes estiveram envolvidos em 3.010 transferências internacionais, um novo recorde, com um aumento de 38,1% em relação a 2024. Em 3.730 vendas internacionais, um agente representou o jogador contratado, o que equivale a 15,3% do total, representando um aumento de 19,9% em relação ao ano passado.
No que diz respeito ao futebol profissional feminino, as despesas dos clubes com serviços de agentes ultrapassaram este ano os 5,29 milhões de euros (R$ 34,2 milhões), um valor 13 vezes superior àquele registado em 2020 e mais do dobro do valor do ano passado (2,64 ME).
De acordo com o chefe do Departamento de Agentes da FIFA, Patricio Varela, “os números deste ano confirmam a crescente importância dos agentes no futebol profissional”, pelo que espera que a “tendência se mantenha no próximo ano”.
