O título do time parisiense foi definido na marca da cal após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar e na prorrogação. Nos pênaltis, brilhou o goleiro russo Safonov, que realizou quatro defesas.
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Apesar de ter feito um jogo bastante equilibrado contra o atual campeão da Champions League, o Flamengo não conseguiu levar a melhor no momento decisivo, encontrando um paredão pela frente.
O tropeço, todavia, não diminui a brilhante temporada da equipe rubro-negra, campeã carioca, da Supercopa do Brasil, da Libertadores, do Brasileirão, e também vencedora do Derby das Américas e da Challenger Cup.
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PSG crava com a ajuda de Rossi
O PSG dominou amplamente o primeiro tempo e ainda contou com uma colaboração de Rossi para sair na frente no Catar. O goleiro argentino já havia protagonizado um lance inseguro em um gol posteriormente anulado de Fabián Ruiz. Ele abandonou as traves de maneira completamente atrapalhada em uma bola que sairia pela linha de fundo. Com o gol escancarado, o meia espanhol finalizou para as redes, mas o VAR apontou escanteio e acabou invalidando a marcação inicial.
Aos 37 minutos, Rossi voltou a aparecer de forma decisiva — desta vez, sem o auxílio do VAR. Doué recebeu pela direita e cruzou rasteiro para a área. O goleiro rubro-negro tentou interceptar, mas acabou ajeitando a bola para a finalização de Kvaratskhelia. O georgiano teve apenas o trabalho de empurrar para o gol. Um lance infeliz, já que, a princípio, a trajetória da bola indicava que o jogador do PSG não chegaria livre para concluir sem o desvio do goleiro argentino.
As melhores jogadas do Flamengo na etapa inicial vieram com Pulgar, que arriscou de fora da área e ainda levou perigo em cabeçada para o gol defendido por Safonov. Apesar das tentativas, o PSG foi para o intervalo com a vantagem.
Rubro-Negro empata na precisão de Jorginho
O segundo tempo mostrou-se mais aberto, especialmente após o Flamengo igualar o marcador. Aos 15 minutos, Marquinhos cometeu pênalti em Arrascaeta. O lance, inicialmente, não foi assinado pela arbitragem. Mas, chamado ao VAR, o juiz do jogo rapidamente confirmou a infração. Uma arma letal na marca da cal, Jorginho não titubeou no momento decisivo. Uma cobrança seca para deslocar o goleiro do PSG e deixar o placar em 1 a 1.
O domínio do PSG se esvaiu e o Flamengo, com as alterações propostas por Filipe Luís, cresceu de rendimento, dando trabalho para os franceses em chances consecutivas. Um dos destaques deste momento foi Gonzalo Plata, fazendo um ótimo trabalho pelo lado direito, tanto que permaneceu em campo, apesar da proximidade da prorrogação.
Esse crescimento técnico da equipe carioca acabou se confundindo com a estratégia de Luis Enrique de concentrar o jogo em Barcola. Além disso, o comandante do time francês lançou Dembélé, eleito o melhor jogador do mundo, e buscou elevar o nível de sua linha ofensiva.
No último lance do tempo regulamentar, o craque francês aplicou um drible em Alex Sandro e cruzou para o centro da área, em mais uma saída completamente insegura de Rossi. Marquinhos surgiu para a finalização, praticamente embaixo das traves, mas acabou atuando como zagueiro do Flamengo ao desperdiçar uma chance incrível. Com isso, a partida seguiu para a prorrogação.
Safonov: o paredão russo
A tensão aumentou na prorrogação, especialmente porque qualquer detalhe poderia definir a disputa. Com jogadores jovens em campo, como Mbaye e Ndjantou, o PSG passou a rondar a área do Flamengo com perigo nos minutos finais do segundo tempo do tempo extra. Foi um verdadeiro teste para cardíacos, que se estendeu até o apito final e levou a decisão para a disputa de pênaltis.
Após as conversões de Nico de la Cruz e Vitinha, Saúl parou em Safonov. Na sequência, porém, o melhor jogador do mundo, Dembélé, isolou sua cobrança e manteve o placar empatado. Pedro, atacante de referência do Flamengo, não teve sucesso ao tentar colocar o Rubro-Negro à frente. Em um lance polêmico, Safonov avançou na paradinha do brasileiro e fez a defesa, validada pela arbitragem.
O goleiro russo voltou a brilhar ao defender a cobrança de Léo Pereira, que finalizou no meio do gol. Rossi ainda manteve o Flamengo vivo ao impedir o gol de Barcola, mas a noite era mesmo de Safonov. Luiz Araújo também parou no arqueiro do PSG, que realizou a quarta defesa na disputa e garantiu o título mundial ao time parisiense.
