Trata-se do extinto Torneio Octogonal de 1953.
O torneio era um substituto da Copa Rio — aquela competição que passou a ser reconhecida como “Copa Intercontinental” pela FIFA depois de apelos de Palmeiras e Fluminense.
O Alviverde e o Flu se consideram campeões mundiais por terem vencido as únicas edições da Copa Rio (em 1951 e 1952, respectivamente).
Em 1953, o torneio foi rebatizado em homenagem ao então presidente da CBD (a CBF da época), ganhando o comprido nome de “Torneio Octogonal Rivadávia Corrêa Meyer”.
Embora tenha ganhado novos patrocinadores, a competição, organizada pela CBD, perdeu alguns grandes clubes das edições anteriores.
Real Madrid (Espanha), Millonarios (Colômbia) e Nacional (Uruguai) declinaram a viagem ao Brasil.

Apenas três equipes do exterior jogaram o Octogonal: Hibernian (campeão escocês), Sporting Lisboa (campeão português) e Olimpia (campeão paraguaio).
Vasco e Corinthians foram convidados por serem os campeões estaduais da época. São Paulo, Botafogo e Fluminense também ganharam convites da CBD para participar do certame.
Os times foram divididos em dois grupos, assim como na Copa Rio, e disputaram suas partidas no Pacaembu e no Maracanã.
No mata-mata, o Vasco superou o Timão com duas vitórias na semifinal (4x2 e 3x1), antes de bater o São Paulo em ambos os jogos da final (1x0 e 2x1). Pinga fez os dois gols do triunfo do jogo de volta da decisão, no Rio de Janeiro.
O time-base do Vasco daquele Octogonal, segundo os pesquisadores do site Nau Cruzmaltina, era formado por: Ernani; Augusto e Haroldo (Bellini), Eli (Mirim), Danilo e Jorge, Sabará, Maneca, Ipojucan (Ademir), Pinga (Alvinho), e Dejair (Chico, Simão). Técnico: Flávio Costa.
